BLOG DA PASTORA ZENILDA


Pra. Zenilda Reggiani Cintra
As opiniões deste blog refletem a minha visão e não, necessariamente, a de outras pastoras da CBB.
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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

QUANDO É QUE SE TORNARÁ "OFICIAL" QUE OS BATISTAS DA CBB TÊM PASTORAS?

Esta tem sido uma luta quase que unilateral das pastoras: dizer para as igrejas que os batistas não são contra pastoras, que os batistas têm pastoras, que já há pastoras filiadas à OPBB, que já temos mais de 100 pastoras, que as igrejas que têm pastoras não serão excluidas da Convenção.

Uma das grandes armas sociológicas e políticas para impedir que determinadas idéias sejam implementadas e projetos possam seguir adiante, ainda mais aqueles que mexem com o conservadorismo e a tradiçao, é impedir o acesso à informação e omitir dados importantes para que o povo continue a ignorar o que acontece.

Tenho pedido várias vezes que a liderança da OPBB coloque nos seus meios de comunicação, isto é, site, boletim informativo e correspondência, que já tem pastoras na OPBB, que o processo de diálogo e aceitação das pastoras está em andamento, que a CBB não é contra pastoras, mas sim que a OPBB ainda está em processo de aceitação. Mas até agora, nada. E as igrejas ainda ficam achando, muitas delas, que a CBB não tem pastoras, que ter pastoras é contra a identidade batista e que se tiverem pastoras serão excluidas da CBB.

Por que negar às igrejas o direito à informação? De quem deve vir esta informação às igrejas? Provavelmente a OPBB dirá que é da CBB, mas ao meu ver tem que ser da OPBB uma vez que é o órgão "regulador", pela ótica das igrejas, do ministério pastoral batista. Até quando o silêncio será a arma daqueles que não querem que o ministério pastoral feminino vá adiante?

Nas seções da OPBB, pelo Brasil afora, o desrespeito às pastoras é imenso e, na verdade, as igrejas são pressionadas a não consagrarem pastoras, convidarem pastoras e são ameaçadas muitas vezes de que serão excluidas da Convenção se tiverem pastoras. Os pastores são coagidos a não se posicionarem a favor do pastorado feminino pelo risco de serem estigmatizados e excluidos do processo denominacional. Por que? Pela falta de informação!

A CBB NÃO É CONTRA PASTORAS. OS BATISTAS TÊM PASTORAS. NÃO HÁ PROBLEMA NENHUM DE UMA PASTORA LIDERAR IGREJA. NÃO É ANTI-BÍBLICO E SIM PRECONCEITO CULTURAL CONTRA AS MULHERES. A OPBB JÁ TEM PASTORAS. AS IGREJAS QUE TIVEREM PASTORAS NAO SERÃO EXCLUIDAS DA CBB. OS PASTORES PODEM PARTICIPAR DE CONCÍLIO DE ORDENAÇÃO DE PASTORAS.

Essas, entre muitas outras informações, precisam chegar às igrejas e ao povo batista brasileiro. Até quando reinará o silêncio?

2 comentários:

  1. "(...) A CBB NÃO É CONTRA PASTORAS. OS BATISTAS TÊM PASTORAS. NÃO HÁ PROBLEMA NENHUM DE UMA PASTORA LIDERAR IGREJA. NÃO É ANTI-BÍBLICO E SIM PRECONCEITO CULTURAL CONTRA AS MULHERES(...)."

    Em que pese a ênfase da articulista na defesa do seu ponto de vista, gostaria que me demonstrassem, exclusivamente à luz da Bíblia, e sem rodeios de retórica argumentativa e de contextualização sociológica tendenciosa, onde se fundamenta que a ordenação de mulheres ao Ministério da Palavra é algo aceito biblicamente.

    Lembro que outras denominações também comungam do entendimento de que "Ele designou alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres" (Efésios 4:11).

    Cito, a título exemplificativo, o posicionamento do Rev. Dr. Augustus Nicodemus, da Igreja Presbiteriana do Brasil. Será que os nossos irmãos em Cristo estariam também errados?

    Como contra-ponto ao artigo acima, sugiro a criteriosa leitura do pensamento do Prof. Nicodemus a respeito da matéria, no blog abaixo: http://voltemosaoevangelho.com/blog/2010/07/pve-mulheres-podem-ser-pastoras-2/

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